Autárquicas 2013
Domingo, 29 do corrente,
é dia de eleições para os Órgãos Autárquicos. Nunca é demais lembrar que é
dever de todo o cidadão votar, cumprindo assim o mais importante ato e usando o
mais poderoso instrumento que a democracia e a liberdade lhe proporcionam – o
voto.
É claro que a campanha
eleitoral já há muito começou e a maioria das listas já está apresentada. Como
é habitual, os candidatos, ou não fossem candidatos - eu também já o fui várias
vezes - garantem apresentar-se ao eleitorado ou com novos projetos, projetos de
mudança, se é a primeira vez que concorrem; ou com a mesma frontalidade, a
mesma seriedade e o mesmo empenho com que sempre o têm feito, se são candidatos
de continuidade. Uns e outros sempre e só com um único objetivo; mudar o Pico
para melhor.
Ninguém duvide que os
propósitos são nobres e na generalidade dos casos autênticos, falo de
experiência feita. Todos têm, é suposto terem, consciência de que nem tudo está
feito. Porém, todos devem ter consciência de que apesar de o Pico, fruto do
investimento dos Governos Regionais, das Autarquias Locais e da capacidade de
iniciativa dos seus cidadãos, já não ser o mesmo de há algumas décadas atrás,
também ainda não atingiu o grau de desenvolvimento que todos desejaríamos e que
permitiria responder aos picoenses de forma satisfatória, não deixando ninguém
para trás.
Para uns, o trabalho feito é a prova de que
continuam a merecer a confiança do eleitorado. Obras mal projetadas e mal
executadas, feitas e refeitas várias vezes e alcatrão que não chegou onde
devia, mas que chegou a currais de porcos são coisas que agora não convém
lembrar, não vá o diabo tecê-las - é que, como sabemos, nem sempre o trabalho
feito faz prova de merecimento de confiança.
Para outros, porque novos
na função e, em alguns casos, na faixa etária, é a energia da juventude e a
confiança no futuro, a par da integridade e credibilidade que por enquanto
ninguém põe em causa, a par de novas ideias, que nem sempre são assim tão
novas, tal como alguns velhos? candidatos, quer
na idade quer na função que, do seu ponto de vista os credibiliza e faz merecer
a confiança do eleitorado.
Há que, com
originalidade, inovação e sentido crítico, cortar com práticas do passado,
pugnar pela defesa da verdade e da transparência, mesmo quando tal possa
incomodar alguns, e avançar só com propostas credíveis e exequíveis, não
embalando na falsidade e na mentira prometendo o mar e o fundo quando nem
“nadar” sabem.
Seja como for é meu
desejo que os novos eleitos sejam capazes de representar um potencial de
progresso, pondo toda a sua energia e criatividade ao serviço do Pico e dos
Picoenses, que bem merecem e desejam.
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